domingo, 16 de dezembro de 2012

A efemeridade do tempo

Cerca de um ano atrás, o Sr. Pablo Bravo, triatleta, amigo e parceiro de treino, publicou umas fotos no seu BLOG. Ditas fotos foram postadas acompanhadas de um testículo do nosso amigo Álvaro, vulgo Rambo, leitor assíduo do que escrevo aqui (sim, o cara tem bom gosto). Nesse texto, que originalmente era pra ser um simples e-mail, o Álvaro falou em coisas como nostalgia, amizade, renovação e sobretudo ficou de devaneios acerca do que é o tempo. Nas palavras do home, "é frenético".

As tais fotos:



 À semelhança das fotos supra, o mesmo Álvaro retratou o treino de ontem, que contou com a participação do grupeto clássico dos sábados à tarde...



Eu ainda engatinho nesse mundo do ciclismo de estrada, afinal, o que são meus curtos três anos de estrada diante de vidas inteiras pautadas, em maior ou menor grau, pelo ciclismo?

Será que daqui 20 anos eu vou poder ver estas fotos e dizer aos nascidos em 2008: "ali ó, o Michel ainda tinha cabelo nesse tempo".

Mas enfim, explicando ao título do post, que já tá sem pé nem cabeça, o ciclista/indivíduo se forma no dia-a-dia da estrada, cumulado com o dia-a-dia da obrigação com o trabalho, família, etc. Daí a efemeridade na formação do atleta/entusiasta, o que nos forma, a meu ver, é a prática reiterada de condutas simples. As trezentas e quarenta e quatro manias que cada um de nós temos, ao pedalar, ao mexer na bicicleta, ao comer, ao culpar n elementos pela sobrada na subida, pelo mau desempenho no contrarrelógio, são características únicas.

Não era esse o intuito do BLOG, mas, parafraseando um colega do Direito: "o verdadeiramente importante é o crescimento pessoal ao longo do treinamento (o caminho é mais importante que a chegada), e que nenhuma prova, isoladamente, tem o poder de dizer quem somos ou o quanto sabemos."

Cuida-se de uma mensagem dirigida ao pessoal que faria o exame da ordem hoje, mas que tem extrema pertinência e aplicabilidade no mundo do ciclismo. Não concluo nada hoje, este é só mais um post aleatório.

Este ser, viciado no tilintar da corrente, que vos escreve pede escusas pelo devaneio e diz tchau, sem concluir nada.

Até o próximo encontro, nalguma subida qualquer, mergulhados em prazeroso martírio, arfando morro acima.

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